quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Dia 1 de dezembro




Dia 1 de dezembro foi o dia em que descobri porque é que a Monalisa me chama? .... mas não estava á espera, o que descobri não é o da representação da forma masculina ou hermafródita, nem no sorriso!  comum na opinião pública e possivélmente válido e legítimo, mas como pintor na minha intímidade, ou seja pintar o que vejo e isso envolve sentir! Assim sendo quando vejo a Monalisa existe um ponto fúlcral na dínamica visual e cromática do quadro que não é para ser mencionado mas sim sentido, esse ponto é a convergência do que referi atrás, e o que tem de especial? é uma união entre dois universos e nesse ponto tudo o que é materialmente representado, perde representação! e o que não é representado materialmente, aparece! mas o mais irónico é que sentimos, não vemos, e a percepção passa os limites do quadro, e quase que a moldura não existe, o sorriso é a ironia que tenho estado a repetir porque ele quer ser transparente, o ponto fulcral é onde está o rastilho! se me permitem o termo. Espero que fiquem confusos e com profundo desprezo. A maneira como cheguei a esta opinião? são vários anos de desenho e um momento surrealmente real que espero terem a sorte de o passar e o azar de o viverem.
É a minha teoria! espero que tenham a vossa se assim o entenderem. E foi no dia da independência.